segunda-feira, 28 de março de 2011

PNL - PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA


Você certamente já ouviu falar de muitos modelos, psicologias e metodologias relacionados à mente: tem Freud, Jung, Reich, Adler, Piaget, Grof e tantos outros. Tem a Inteligência Emocional, Inteligências Múltiplas, Inteligência Multifocal, Emotologia, Condicionamento Neuro-Associativo, isso para não mencionar as que não foram batizadas. E por falar em multiplicidade, você sabe a diferença entre Psicologia e Psiquiatria? Pois é, nem a ciência acadêmica está integrada nesse aspecto. Todas tem em comum o propósito de fornecer conhecimentos sobre a mente para obter resultados pessoais, seja com enfoque de problema, como terapia, seja com um enfoque mais generativo.
A PNL já foi descrita de várias maneiras; nós preferimos entender que a PNL é uma metodologia de inteligência. Também tem princípios sobre a mente, também tem procedimentos terapêuticos, mas a PNL tem elementos muito mais próximos de algo que podemos verificar por nós mesmos, muito mais próximos do nível concreto. Você talvez nunca tenha visto, ouvido ou sentido um "id" ou uma "anima", mas certamente pode comprovar por si mesmo quando está gerando uma imagem interna ou ouvindo uma voz vindo lá de dentro dizendo o que você fez de errado. A PNL usa nossas capacidades naturais, como a de imaginar, para obter resultados precisos, bem definidos no que se refere à mente, e em muitos casos com efeitos comprovados no nível físico.
Há outras diferenças entre a PNL e "as outras". Como convém a uma metodologia, a PNL tem seus conceitos e princípios fundamentais bem definidos, sendo bastante estruturada. Também são bem trabalhados os objetivos a serem atingidos, o que torna o trabalho verificável: se você for a um terapeuta que usa (bem) PNL, uma das primeiras etapas é definir quais objetivos serão trabalhados.
O resultado é que os recursos e métodos da PNL têm sido usados em terapia, ensino, aprendizagem, comunicação e relacionamento, vendas e inúmeras outras áreas (mais na seção Aplicabilidade). Uma interessante linha possibilitada pela PNL é a modelagem de habilidades de pessoas competentes e seu ensino a outros. Este site tem por base a PNL, embora isso quase sempre não seja tornado evidente devido ao público-alvo a que se destina.
O que é a PNL
"'Neuro' (derivado do grego neuron para nervo) representa o princípio fundamental de que todo comportamento é o resultado de processos neurológicos. 'Lingüística' (derivado do latim lingua que significa linguagem) indica que processos neurais são representados, organizados e seqüenciados em modelos e estratégias através da linguagem e sistemas de comunicação. ''Programação' refere-se ao processo de organizar os componentes de um sistema (representações sensoriais neste caso) para alcançar resultados específicos". (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier, Neuro-linguistic Programming Vol. I).
"A PNL é uma ferramenta educacional, não uma forma de terapia. Nós ensinamos às pessoas algumas coisas sobre como seus cérebros funcionam e elas usam esta informação para mudar." (Richard Bandler)
"A PNL é prática. Trata-se de um conjunto de modelos, habilidades e técnicas que nos permitem pensar e agir com mais eficiência no mundo. O objetivo da PNL é ser útil, oferecer mais opções de escolha e melhorar a qualidade de vida. As perguntas mais importantes deste livro são: 'Ele é útil? Dá resultados?'. Descubra o que é útil e o que funciona através da experiência. E, o que é mais importante, descubra o que não funciona e modifique-o até que dê resultado. Esse é o espírito da PNL." (O'Connor e Seymour, Introdução à PNL).
"A Programação Neurolingüística é a arte e a ciência da excelência, ou seja, das qualidades pessoais. É arte porque cada pessoa imprime sua personalidade e seu estilo àquilo que faz, algo que jamais pode ser apreendido através de palavras e técnicas. E é ciência porque utiliza um método e um processo para determinar os padrões que as pessoas usam para obter resultados excepcionais naquilo que fazem. Esse processo chama-se modelagem, e os padrões, habilidades e técnicas descobertos através dele estão sendo cada vez mais usados em terapia, no campo da educação e profissional, para criar um nível de comunicação mais eficaz, um melhor desenvolvimento pessoal e uma aprendizagem mais rápida.
Você já fez algo com tal eficiência a ponto de ficar impressionado? Já lhe aconteceu de se admirar do que fez e ficar pensando como conseguiu aquilo? A Programação Neurolingüística nos ensina a entender e a modelar nossos sucessos, para que possamos repeti-los." (idem)
"A Programação Neurolingüística é a disciplina cujo domínio é a estrutura da experiência subjetiva. Ela não tem compromisso com a teoria, mas ao contrário tem as características de um modelo – um conjunto de procedimentos cuja utilidade, e não veracidade, é a medida do seu valor. A PNL apresenta ferramentas específicas que podem ser aplicadas efetivamente em qualquer interação humana. Ela oferece técnicas específicas por meio das quais um praticante pode organizar e reorganizar de forma útil sua experiência ou a experiência de outra pessoa para definir e subseqüentemente assegurar qualquer resultado comportamental". (Dilts, Grinder, Bandler e DeLozier, Neuro-linguistic Programming Vol. I).

Aplicabilidade
Os inúmeros modelos de PNL desenvolvidos até o momento permitiram, entre outros resultados:
1. Cura rápida de fobia (até 10 minutos).
2. Cura rápida de vícios e maus hábitos, como tabagismo e roer unhas.
3. Modelagem de estratégias e capacidades de pessoas e ensino a outras, incluindo:
-  Decisão
-  Aprendizagem
-  Leitura
-  Memorização
-  Motivação
-  Vendas
-  Estabelecimento de empatia com as pessoas
Robert Dilts modelou as estratégias de criatividade de grandes gênios como Einstein, Mozart, Leonardo da Vinci, Nikola Tesla, Walt Disney e até Sherlock Holmes, publicando-as nos três volumes de A Estratégia da Genialidade (traduzidos: Vol. I: Aristóteles, Sherlock Holmes, Walt Disney, Mozart e Vol. II: Einstein). Usando técnicas de PNL, você também pode modelar as estratégias de alguém que conheça.
4. Resolução de conflitos.
5. Cura de traumas intensos, como de estupro.
6.  Cura de alergia sem medicamentos.
7. Cura de câncer (contada por Robert Dilts no livro Crenças).
8. Mudança de crenças e convicções limitantes.
9. Aperfeiçoamento de estratégias de definição de objetivos e aumento da flexibilidade de comportamento para atingi-los.
10. Aperfeiçoamento do uso da linguagem na comunicação e na representação de informações.
11. Padronização da hipnose para uso prático, voltado para resultados.
Vocè pode ter uma idéia ainda melhor da aplicabilidade da PNL conhecendo os temas tratados no III Congresso Latino-Americano de Programação Neurolingüística, de 2005 (segundo a divulgação, a lista é parcial):
PNL na Empresa e nos Negócios
PNL aplicada em Negociação e Vendas
PNL como ferramenta de Coaching
PNL aplicada à Aprendizagem
PNL na Educação
PNL na Escola Pública
Projeto da PNL para Professores
PNL na Comunicação e no Relacionamento 
PNL no Marketing
PNL na Mediação
PNL e a Espiritualidade
PNL aplicada à Liderança
PNL e a Modelagem
PNL e a Constelação Sistêmica Familiar e Organizacional
PNL aplicada à Resolução de Conflitos
PNL e a Terapia da Linha do Tempo
PNL aplicada à Saúde
PNL e o Xamanismo
PNL e a Neurociência
PNL aplicada à Motivação
PNL aplicada à Auto-Estima
PNL para Gerentes
PNL para Gerentes de Banco
PNL e os Níveis Neurológicos da Consciência
PNL e Noologia
PNL no Treinamento Esportivo
PNL no Tratamento do Tabagismo
PNL na Terapia
PNL e a Hipnose
PNL na Prevenção de Acidentes
PNL e a Biodança
PhotoReading - Aprendizagem Acelerada pela Leitura
PNL e Emotologia
PNL aplicada à Timidez
PNL aplicada ao Stress e à Qualidade de Vida

Suas primeiras experiências com a PNL
Para ter uma pequena "prova", um gostinho inicial da PNL, você pode fazer o descrito a seguir. Se puder fazê-lo com vagar, em um local tranqüilo, talvez fazendo uma vez só para ver como é para depois fazer pra valer, melhor.
Pense em uma experiência agradável como se fosse um filme. Talvez queira fechar os olhos para fazer melhor. Você se vê lá nas cenas, a experiência acontece quase como se fosse com outra pessoa. Agora entre no filme. Veja o que estava vendo, ouça o que estava ouvindo, sinta como acontecendo agora. Alguma diferença?
Abra os olhos e olhe em volta para apagar sua tela mental. Agora pense em um inseto, como uma aranha ou formiga. Aumente seu tamanho, ponha cores reais nesta imaginação. Aumente ainda mais o tamanho. Alguma diferença? Agora diga para si mesmo: "Isto é uma ilusão". Muda algo? Faça o inseto voltar ao normal e afaste-o ou simplesmente apague-o.
Você teve oportunidade de entrar em contato com alguns de seus processos internos. Esses processos estão relacionados aos sentidos: vemos, ouvimos, sentimos e falamos com nós mesmos (diálogo interno). Ao visualizar internamente, podemos estar lembrando ou construindo imagens, o mesmo ocorrendo com os sons. Um dos recursos mais usados em PNL é a descoberta da relação entre processos internos de uma pessoa e o movimento dos olhos. A indicação externa do que estamos fazendo é a posição dos olhos. Tipicamente, ao construirmos imagens, movemos os olhos para o alto, à direita. Ao captar uma sensação, tipicamente olhamos para baixo, à direita. Veja na figura a posição dos olhos correspondente a cada tipo de acesso. (AR – auditivo recordado; VC – visual construído; C – cinestésico ou sensação, às vezes representado por K, e assim por diante). Estas posições correspondem ao padrão de aproximadamente 90% das pessoas, e nas demais aparecem invertidos lateralmente.




Para verificar esses padrões, peça para alguém responder às perguntas abaixo e observe seus olhos.
a) Visual recordado – De que cor é a porta da frente da sua casa ou seu apartamento? De que cor são os olhos da sua mãe? Qual a altura do edifício onde você mora?
b) Visual construído – Como você se pareceria, do meu ponto de vista? Como você ficaria de cabelo roxo? Em um mapa de cabeça para baixo, em que direção ficaria o Sul?
c) Auditivo recordado – Qual é o seu tipo preferido de música? Como seria sua voz debaixo d'água? Qual seria o som de uma serra elétrica cortando uma chapa de aço?
d) Auditivo construído – Você consegue ouvir um papagaio dizendo seu nome carinhosamente no seu ouvido direito? E no esquerdo? Como é apertar uma tecla de um piano e ouvir um latido?
e) Cinestésico – Qual é a sensação da água no seu corpo quando você nada? Como é a sensação de apertar o dedo na porta? Como é o pelo de um gato? Qual de suas mãos neste momento tem mais sensações?
f) Diálogo interno (auditivo digital) – Em que tom de voz você diz algo a si mesmo quando verifica que fez um bom trabalho? O que diz para si mesmo quando algo dá errado? Quando fala consigo mesmo, de onde vem o som?
Os sinais visuais e outros, chamados pistas de acesso, são usados por exemplo para se detectar o que uma pessoa está fazendo e no que ela está prestando atenção, ou seja, as estratégias de pensamento que ela está aplicando.
Esses pequenos experimentos evidenciam o campo de trabalho da PNL, que é a sua experiência subjetiva, o seu mundo interior, com toda a riqueza e potencial em boa parte inexplorados. Diferenças fundamentais da PNL para outras disciplinas e metodologias são a visão da mente como constituída de processos em andamento, nos quais se pode intervir, a integração corpo-mente e uma abordagem sistêmica e ecológica, em que há um profundo respeito aos objetivos das pessoas e às suas crenças.  Neste contexto, a PNL se insere justamente como uma atitude e uma ferramenta para apoiar as pessoas na definição e consecução de seus próprios objetivos.

O CORPO FALA E REALIZA NEGÓCIOS.


Melhore seu atendimento, compreenda os sinais do corpo

Saber se comunicar é de grande importância e um fator de sucesso no mundo dos negócios. O uso de gestos e o tipo de comportamento é algo muito interessante a observar no cotidiano.
Deve-se compreender que a comunicação vai além de aspectos verbais, dado que os aspectos não-verbais apresentam coisas que sequer imaginamos.
Para descobrir os sinais que estão além das palavras, basta um pouco de observação no comportamento das pessoas e de seus impulsos naturais diante de determinadas situações.
Neste contexto, ganha particular sentido a linguagem corporal, dado que ela pode dizer muita coisa sobre a pessoa com quem você está conversando.
Visualize a cena: mãos estendidas, com as palmas para cima.
Você acha que elas podem significar um pedido de "me dá isto, venha comigo" ou coisa do gênero?
É lógico que sim!
Numa conversa, por exemplo, as pessoas podem falar uma coisa e pensar em outra; podem contar algo e você não consegue definir se realmente isto é mentira ou verdade. Saiba que o corpo não mente!
As pessoas sim, mas o corpo não.
Imagine uma pessoa com o rosto abaixado: a imagem é de submissão, ao contrário daquela pessoa que apresenta o rosto levantado, transmitindo domínio.
A base teórica da divisão do corpo humano nas três partes citadas é objeto do livro "O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não- verbal", de Pierre Weil e Roland Tmpakow (Editora Vozes, 1986, 292p.). Também os exemplos apresentados a seguir são originários deste livro, com pequenas adaptações.
O gesto de cruzar os braços pode ser uma barreira corporal que as pessoas constróem diante de quem estão conversando, podendo significar um tipo de proteção. Além disto, significa também que quem está cruzando os braços, dependendo da situação, não deseja mudar de opinião e não quer aceitar o que estão lhe falando. Em momentos de tensão, a mão direita expressa os sinais da razão, enquanto a esquerda os sinais de emoção.
Diante de questões difíceis e que sugerem insegurança, por exemplo, uma pessoa pode simular uma tosse e colocar a mão na boca, puxar com insistência o colarinho da camisa e até gesticular as mãos, de forma desordenada.
Juntar as pontas dos dedos enquanto alguém está falando significa concentração no discurso. Ainda com relação às mãos, um cumprimento feito com ela, de maneira frouxa, significa pouco envolvimento na relação.
Levantar as sobrancelhas pode traduzir surpresa, espanto e alegria, ao passo que sobrancelhas abaixadas representam concentração, reflexão e seriedade.
Bater os pés no chão com freqüência pode ser um sinal de irritação, insegurança ou ansiedade. Lábios presos entre os dentes traduzem uma manifestação de não querer se comunicar ou não participar de discussões.
Numa conversa, sentado à mesa com alguém, se você deixar sua pasta ou bolsa de trabalho no colo transmitirá a sensação de que está inseguro. Mexer no queixo é um sinal de pensamento sobre algo que foi proposto.
Quando uma pessoa está sentada e inclinada para trás, a imagem que ela transmite é de estar relaxando ou descansando. Quando a pessoa está sentada e mantém o pé ancorado, pode-se entender que ela teima em manter o seu ponto-de-vista e não está disposta a mudar de opinião. A forma como alguém senta pode representar interesse ou desinteresse.
Estes foram apenas alguns sinais sobre como o corpo humano fala. No mundo dos negócios, saber decifrar tais sinais pode ajudar a fechar um negócio, por exemplo. Afinal, como Wiel e Tompakow defendem em seu livro, "pela linguagem do corpo, você diz muitas coisas aos outros. E eles têm muitas coisas a dizer para você". Pense nisto!


Gestos

Ouço e aprovo - A cabeça pende e o olhar é amistoso, mostrando atenção e aprovação (mão no queixo é sinal de aprovação)
Estou atento - Os olhos atentos e o corpo inclinado para a frente indicam atenção e interesse (sombrancelhas levantadas demonstram interesse)
Este é o meu ponto de vista - Gestos enfáticos com as mãos são uma forma de reforçar a mensagem verbal (mãos gesticulam para dar ênfase)
Não estou bem certo disso - Morder a caneta indica a necessidade de cuidado e atenção. Demonstra, ainda, medo e insegurança (o olhar de viés aumenta a incerteza)
Preciso de conforto - Uma mão afaga o pescoço e a outra abraça a cintura, indicando a necessidade de reafirmação (os braços apegam-se ao corpo, como forma de autoconsolo)
Dúvidas e mais dúvidas - Massagear a região entre os olhos (fechados) revela conflito interno em relação ao que está sendo dito (olhos fechados e sobrancelhas franzidas expressam dúvida)
Leia o Clássico: O Corpo Fala de Weil Pierre:AQUI